É com enorme prazer que anunciamos as atividades culturais que os dias 26 a 29 de Setembro trarão ao vilarejo mais charmoso do Brasil: sessões de cinema, roda de conversas, entretenimento, circuito gastronômico e muito mais!
Anos 1940, os Irmãos Villas-Bôas alistam-se na Expedição Roncador-Xingu e partem numa missão desbravadora pelo Brasil Central. A saga começa com a travessia do Rio das Mortes e logo eles se tornam chefes da empreitada, envolvendo-se na defesa dos povos indígenas e de suas diversas culturas, registrando tudo num diário batizado de A Marcha para o Oeste.
No século XVIII, artesão italiano constrói um violino perfeito, no intuito de homenagear sua esposa, que está prestes a ter um filho. Mas uma tragédia ocorre e a esposa e o filho morrem no parto. O violino é construído e, ao longo dos 300 anos seguintes, passa de mão em mão por diversos continentes, sempre produzindo belos sons e acompanhado por uma misteriosa sina.
O filme conta simultaneamente três histórias: Emma decide investir suas economias em um implante de silicone, que dá errado. Sem dinheiro para remover os implantes, ela vai achar um meio – mesmo que ilegal – para voltar atrás. Edward, vaidoso cineasta canadense, precisa refilmar o final de seu filme de arte e, inexplicavelmente, começa a ter graves problemas sexuais. E Michelle, modelo brasileira que vive no Canadá, volta ao Brasil para escrever um livro e quebrar seu bloqueio criativo, mas sem querer, fica presa entre seus dois mundos.
Filmado ao longo de quase três anos, Lixo Extraordinário acompanha a visita do artista plástico Vik Muniz a um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. Lá, ele fotografa um grupo de catadores de materiais recicláveis. O objetivo inicial de Muniz era “pintar” esses catadores com o lixo. No entanto, o trabalho com estes personagens revela a dignidade e o desespero que enfrentam quando sugestionados a imaginar suas vidas fora daquele ambiente.
Um roteirista de cinema e sua esposa, cujo casamento está se deteriorando, se transferem para a casa da praia. Na estrada, depois de pegarem um atalho, Miguel e Ava dão carona a um jovem que carrega consigo um canivete.
Como você reinventaria seu mundo tendo a natureza como modelo?
No documentário Biocêntricos, essa e outras provocações são respondidas através do olhar e da voz da bióloga e biomimeticista Janine Benyus. Percorrendo diversos cantos do planeta, Janine revela o nascimento e os princípios que orientam a biomimética: uma metodologia transdisciplinar de inovação tecnológica que busca soluções para nossos problemas, por meio da observação e da inspiração da natureza e do planeta Terra.
Como um hub conectando saberes ancestrais, culturas, tecnologias naturais e iniciativas que escolhem a continuidade da vida como premissa de seus projetos, a carismática ativista nos propõe uma agenda comum e uma nova postura, trazendo a biomimética como uma ferramenta que está na ponta da lança da ciência contemporânea para enfrentarmos os desafios globais que temos pela frente.
O documentário acompanhou, por dois anos, o cotidiano da mestre ceramista baiana Dagmar Muniz de Oliveira, conhecida por manufaturar os maiores vasos do Brasil. A artista nos deixou em maio de 2023. Trata-se de uma pesquisa audiovisual sobre a força do matriarcado na luta pela sobrevivência e manutenção de tradições ancestrais, em cruzamento com as etapas de confecção cerâmica: a busca do barro na foz do Jequitinhonha, a secagem e a preparação da argila, a modelagem das peças em família, o enfornamento dos potes e a singular queima em forno caieiras. Um convite à reflexão sobre o fazer do barro e a urgência da salvaguarda desses conhecimentos.
Documentário de curta-metragem poético-musical que apresenta a história de vida de Carolina Rewaptu, uma importante liderança indígena, considerada a primeira Cacica brasileira, sobrevivente de um dos maiores massacres e disputas territoriais do norte do Mato Grosso.
O curta-metragem conta a história da parceria inédita da artista plástica Christina Oiticica com Txatxu Pataxó, artista indígena da etnia Pataxó na produção de telas que foram pintadas por ambos e ficaram enterradas na Aldeia Porto do Boi, no extremo Sul da Bahia.
"Das Águas" mostra o cotidiano de mulheres e homens que vivem da pesca no rio Capibaribe, em Recife, Pernambuco. O filme é um retrato e também um recorte espaço-tempo na história da cidade. A rotina dos pescadores e pescadoras, suas dificuldades e desafios para manter a tradição da pesca e garantir o sustento de suas famílias, suas histórias de vida, os sonhos, as lutas e a relação com o rio, que é parte fundamental da sua identidade cultural.
Cartas de Arapuca traça um percurso de bicicleta pelas veredas e estradas da cidade do Conde, na Paraíba. No fluxo, dimensiona muros e guaritas que dão contorno à exploração imobiliária. Ao aproximar do turismo, enseja uma conexão com documentos do Conde da década de 70, que retomam paisagens das lutas de pescadores e agricultores pela permanência na terra. Na companhia de siris e formigas, o filme-carta inventa um mundo com as imagens, desviando do roteiro para acionar processos criativos por meio de brincadeiras que abrem a câmera ao acaso.
O filme ‘Nhãndê kuery mã hi'ãn rivê hê'yn’ (Não Somos apenas sombras) narra, em guarani, a história e os desafios atuais da aldeia indígena Paranapuã, localizada em São Vicente, no litoral de São Paulo, Brasil. O documentário propõe que indígenas se vejam em tela de cinema, como protagonistas da sua própria história.
Ilha da Fantasia é uma meditação visual que se desdobra em um diálogo tênue entre dois mundos. Gravado em Caraíva e Trancoso, litoral sul da Bahia, o filme convida o público a mergulhar em reflexões sobre privilégio, pertencimento e a intrincada teia de conexões que permeiam essa região de beleza paradoxal. As paisagens podem abrigar mais do que a vista alcança - elas podem ecoar com histórias e anseios que nos desafiam a ver mais profundamente."
Em tudo existe música. A palavra e o som têm força. A música de um povo não mostra apenas sua cultura, sua crença e história. A música de um povo os une. O espírito do povo vive em sua música.Sagrado compor é um curta metragem que revela a partir de um encontro multicultural, músicas e canções ligadas ao sagrado de diferente povos e etnias do Brasil.
Um garotinho acorda em seu quarto sem se lembrar de nada, nem mesmo de seu nome. Ele não sabe o que aconteceu e nem como foi parar ali, mas não se incomoda por isso. Ele ama seu quarto e, inclusive, tem medo de sair dali. No entanto, conforme passa o tempo, ele começa a se irritar com o fato de estar lá trancado e vai criando coragem para ver o que há do lado de fora.
Uma carta de amor que une Brasil e Cuba. No filme Travessias, a diretora parte em uma longa viagem em busca de entender os sentimentos e transformações passadas por uma pessoa próxima. Neste caminho de dúvidas e inquietações, encontra Justin, um homem trans que vai auxiliá-la nesta travessia. Com um olhar poético e autorreferencial, a diretora nos convida a repensar nossos próprios preconceitos e limites em relação ao outro.
Na beira do Rio , uma lavadeira ouve no vento e nas aguas, vozes que sussurram histórias silenciadas . Os enredos emergem nos movimentos de seu corpo , que dança em uma elipse na qual presente e passado fazem de Joanna a encruzilhada de mensagens as gerações do futuro.
No Quilombo Kalunga, a profecia da Matinta corta o vilarejo-fantasma do Vão de Almas como uma corrente de ar gelado: “Existem vários tipos de Saci. Pererê é aquele menorzinho, que prega peça. Saçurá faz maldade...”
Para muitos povos indígenas, nem sempre o fogo pode ser dominado. Atravessando uma história marcada por fascínio, cobiça, destruição e revolta, o fogo se inscreve nas lutas dos povos oprimidos de todo o mundo. O que resta depois que tudo vira cinzas?
A paixão do cineasta Roberto Farias pelo cinema é revelada pela filha Marise Farias através de um olhar intimista, desde a infância até sua atuação política, econômica e cultural no Cinema Brasileiro. Através do próprio Roberto Farias e de amigos como Luís Carlos Barreto, Cacá Diegues e Zelito Viana, o filme conta as histórias do diretor que conquistou um diálogo direto com o público através de sucessos como O Assalto ao Trem Pagador (1962), a trilogia com o cantor Roberto Carlos (1968 a 1971) e Pra Frente Brasil (1982). Textos de um livro inédito de memórias são interpretados por seu irmão, o ator Reginaldo Faria.
Nova adaptação do clássico homônimo de autoria de Jorge Amado. Dona Flor (Juliana Paes) é uma professora de culinária de Salvador que se vê dividida entre o amor de dois homens: o malandro Vadinho (Marcelo Faria) e o correto farmacêutico Dr. Teodoro (Leandro Hassum).
Documentário que conta a trajetória do músico e comediante Mussum. Primeiro como vocalista do grupo Os Originais do Samba e depois no cinema e na TV como integrante d’Os Trapalhões, grupo que revolucionou a forma de fazer humor na teledramaturgia brasileira. De forma irreverente e com estética gráfica inovadora, o filme vai revelar ao grande público quem foi esse artista que brilhou por todas as áreas das artes brasileiras e que continua presente até hoje como um ícone pop nas redes sociais, em camisetas e em campanhas publicitárias.