No fim do século XVIII, Don Diego de Zama é um oficial da Coroa Espanhola que deseja partir para Buenos Aires. Ele junta-se a um grupo de soldados à caça de um perigoso bandido e explora terras distantes habitadas por índios selvagens.
Ana contrata Clara, uma solitária enfermeira moradora da periferia de São Paulo, para ser babá de seu filho ainda não nascido. Conforme a gravidez vai avançando, Ana começa a apresentar comportamentos cada vez mais estranhos.
O longa narra o drama de Diego (Willem Dafoe), um cineasta que após ser diagnosticado com um câncer em estado avançado decide se casar com sua mulher de muitos anos, despede-se dos amigos e embarca numa viagem para os Estados Unidos onde irá submeter-se a um tratamento experimental. No hospital, ele conhece um menino hindu de oito anos, que também está internado e logo os dois se tornam amigos. A partir desse encontro ambos passam a dividir fantasias que os ajudam a suportar o período de tratamento.
Elena viaja para Nova York com o mesmo sonho da mãe: ser atriz de cinema. Deixa para trás uma infância passada na clandestinidade dos anos de ditadura militar e deixa Petra, a irmã de 7 anos. Duas décadas mais tarde, Petra também se torna atriz e embarca para Nova York em busca de Elena. Tem apenas pistas: filmes caseiros, recortes de jornal, diários e cartas. A todo momento Petra espera encontrar Elena caminhando pelas ruas com uma blusa de seda. Pega o trem que Elena pegou, bate na porta de seus amigos, percorre seus caminhos e acaba descobrindo Elena em um lugar inesperado. Aos poucos, os traços das duas irmãs se confundem, já não se sabe quem é uma, quem é a outra. A mãe pressente. Petra decifra. Agora que finalmente encontrou Elena, Petra precisa deixá-la partir.
Prêmios:
• 45º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro – melhor direção, melhor montagem, melhor direção de arte e melhor filme pelo júri popular, todos na categoria documentários.
• 28º Festival Internacional de Cinema de Guadalajara – menção especial
• 9º Festival Internacional de Documentários ZagrebDox – menção especial
• Films de Femmes 2013 – melhor documentário
• 10º Planete+ Doc Film Festival Varsóvia – Prêmio Canon de Cinematografia
• 7º Cine Música – Festival de Cinema de Conservatória – melhor música Original
• 6º Los Angeles Brazilian Film Festival – melhor documentário
• 9º Festival Internacional de Cine Documental de la Cuidad de México (DocsDF) – melhor longa-metragem latinoamericano
• 35º Festival Internacional de Nuevo Cine Latinoamericano – Havana, CUBA – melhor documentário
• 40º Festival Sesc Melhores Filmes – São Paulo, BRASIL – melhor documentário (votação do público)
• 13º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro – Rio de Janeiro, BRASIL – melhor documentário (votação do público) e melhor montagem (Marilia Moraes e Tina Baz)
•4º Arlington International Film Festival (AIFF) – Estados Unidos – melhor filme
Uma travessia pelo labirinto da mente de uma mulher, OLMO E A GAIVOTA conta a história de Olivia, atriz que se prepara para encenar A Gaivota, de Tchekov. Quando o espetáculo começa a tomar forma, Olivia e seu companheiro Serge, que se conheceram no Théâtre du Soleil, descobrem que ela está grávida.
Os meses de gravidez se desdobram como um rito de passagem, que forçam a atriz a confrontar seus medos mais obscuros. O desejo de Olivia por liberdade e sucesso profissional bate de frente com os limites impostos pelo seu próprio corpo. Ela se olha no espelho e vê as duas personagens femininas de A Gaivota – Arkadina, atriz que está envelhecendo, e Nina, atriz que se perde na loucura – como inquietantes reflexos de si mesma.
O filme tem uma nova virada quando o que parece ser encenação revela-se como a própria vida. Ou seria o inverso? Esta investigação do processo criativo nos convida a questionar o que é real, o que é imaginado e o que sacrificamos e celebramos em nossas vidas.
“OLMO E A GAIVOTA é um filme impressionante de duas cineastas e dois atores excepcionalmente talentosos. Explorando o limite entre ficção e realidade o filme cria uma narrativa visual arrebatadora. A obra captura o que é estar grávida como jamais vi no cinema: não sentimental, realça o mistério, os medos, o humor e as delícias desse momento de profunda transformação.”
TIM ROBBINS, diretor de Dead Man Walking (Os últimos passos de um homem) e vencedor do oscar por Mystic River (Sobre Meninos e Lobos)
“Lindo, terno, infinitamente fascinante. OLMO E A GAIVOTA explora com ousadia o espaço entre a ficção e a realidade como nunca sonhei ser possível.”
JOSHUA OPPENHEIMER, diretor de The Act of Killing
“Um filme arrebatador, a mais sólida e impalpável experiência que uma mulher pode revelar.“
EDMUNDO DESNOES, autor de Memórias do Subdesenvolvimento
Graça, 44, é uma mãe solteira que mora com Papoula e Moreno, seus filhos de 15 e 8 anos. Trabalha com medicina alternativa e faz o que pode para se dividir entre o trabalho e os filhos. Quando descobre estar com um aneurisma cerebral impossível de ser operado, seu mundo desaba. Sem família ou qualquer pessoa para cuidar dos seus filhos, no eventual caso de sua morte, Graça resolve ir atrás do irmão, Luiz Carlos, que não vê há 15 anos, por conta de uma briga. Quando se encontram, Graça é surpreendida ao se deparar com Glória– uma linda travesti, que deixou de ser Luiz Carlos há alguns anos e agora diz viver uma vida completa, como dona de um restaurante em Santa Teresa. Graça explica a sua situação à irmã e tenta persuadi-la a assumir os sobrinhos, caso o pior aconteça. Glória, no entanto, não perdoa Graça pela briga que tiveram e se mostra irredutível em relação ao pedido. A princípio, Glória luta contra si própria para não assumir a culpa que sente ao não ajudar a irmã. Aos poucos, sensibilizada pelas circunstâncias, ela aceita se aproximar da família, conhece os sobrinhos, retoma a amizade com Graça, e percebe que talvez, para se sentir verdadeiramente completa, ela precise ser mãe.
Benjamin (Selton Mello) e Valdemar (Paulo José) formam a fabulosa dupla de palhaços Pangaré e Puro Sangue. Benjamim é um palhaço sem identidade, CPF e comprovante de residência. Ele vive com sua caravana pelas estradas na companhia da divertida trupe do Circo Esperança. Benjamim está cansado dessa vida e fica repetindo na sua cabeça, feito um mantra, o seguinte pensamento: “Eu faço todo mundo rir, mas quem é que vai me fazer rir?” Esse questionamento se confunde com o desejo de conhecer o mundo, possuir um endereço fixo, poder comprar um ventilador e finalmente tirar sua carteira de identidade. Será que deixar o circo é a alternativa correta para o jovem artista, ou sua situação é tão burlesca que só ele não enxerga ser o palhaço mais engraçado que já se viu? Mas Benjamim acha que perdeu a graça e parte em uma aventura atrás de um sonho.
Direção SELTON MELLO
Produção VANIA CATANI
Roteiro SELTON MELLO E MARCELLO VINDICATO
Produção Executiva VANIA CATANI
Diretor de Produção LILI NOGUEIRA
Fotografia ADRIAN TEIJIDO
Direção de Arte CLÁUDIO AMARAL PEIXOTO
Figurino KIKA LOPES
Maquiagem MARLENE MOURA
Som GEORGE SALDANHA
Montagem MARÍLIA MORAES E SELTON MELLO
Empresa Produtora BANANEIRA FILMES
Coprodução IMAGEM FILMES, GLOBO FILMES, TELECINE, MONDOCANNES E LOCALL
Distribuição IMAGEM FILME
Baseado no best-seller de Chico Xavier, o filme conta a história de André Luiz, um médico bem sucedido que, após sua morte, acorda no mundo espiritual. Lá começa sua nova jornada, de autoconhecimento e transformação, desde os primeiros dias numa dimensão de dor e sofrimento, até ser resgatado e levado para a cidade espiritual Nosso Lar, cidade que dá nome ao filme e que paira nas camadas mais altas da atmosfera terrestre. Novas lições e conhecimentos estão no caminho deste homem que, enquanto aprende como é a vida em outra dimensão, anseia em voltar à Terra e rever a família. No entanto, ao conseguir ver seus entes queridos, André Luiz percebe a grande verdade: a vida continua para todos.
Um retrato do sanfoneiro, cantor e compositor Dominguinhos (1941 - 2013), discípulo de Luis Gonzaga e autor de sucessos como "Eu Só Quero um Xodó", "Gostoso Demais", "De Volta Pro Aconchego" e "Lamento Sertanejo". Sua obra revive em imagens de arquivo, derramando uma história que se multiplica em sons, versos e beleza.
Chegado ao Brasil em 1553, o padre José de Anchieta aprende a língua dos índios Tupi, elabora uma gramática, observa os costumes e classifica a flora local, evitando atritos com os colonos. Durante a intervenção francesa, negocia a paz e ocupa-se dos Tamoios, com o padre Manoel da Nóbrega. A escravatura compromete o seu apostalado, mas Anchieta converte-se em uma figura mítica.
Este filme trata da história do Brasil e tem imagens gravadas nas praias, no Quadrado e na igreja de Trancoso em 1977, com Ney Latorraca.
Pedro quer dar à esposa, Margarette, a festa de aniversário de seus sonhos, mas agora perdeu o emprego e não sabe como contar à família. Ainda bem que ele conta com um recurso inesgotável: a fantasia. Só que ela também tem um preço. Música composta por: Hique Gomez
“Chico Xavier é o homem do futuro!”
Mais do que um registro histórico da intimidade do homem eleito como o maior brasileiro de todos os tempos, a Pozati Filmes reconhece em Chico Xavier um exemplo viável para todos os seres que partilharão o Mundo de Regeneração. Ao olhar para trás, com os amigos de sua intimidade, queremos levar nossa audiência em todo mundo a olhar para frente, descobrindo seu papel de protagonismo na construção da nova era.
"Hollywood no cerrado" articula narrativas, personagens, depoimentos e registros iconográficos e sonoros, para contar, na forma de um “almanaque audiovisual” bem humorado, casos poucos conhecidos de uma época admirável de aventuras e eventos extraordinários, anteriores à transparência da capital do Brasil para o Planalto Central.
O documentário traz a luz a relação que se estabelece entre os meios de comunicação (especialmente o cinema) e a cultura no velho centro oeste. Para narrar singularidades da ocupação do centro oeste brasileiro conta com astros famosos do cinema internacional como Joan Lowell (atriz de filmes de Chaplin – Em busca do Ouro); Janet Gaynor(primeira atriz de cinema a receber o Oscar/ Star is born); Larry Hagman ( Major Nelson do seriado mais visto na historia da TV – A feiticeira e ainda o JR da serie Dallas); Mary Martin ( Peter Pan/ O mágico de OZ); Jonh Wayne; Ronald Reagan e de imigrantes europeus, árabes e nativos que habitaram o sertão do planalto central entre as décadas de 20 a 60, movidos pelo livro da escritora e atriz Joan Lowell – A terra prometida( The promise land,1951,Ed.melhoramentos), na acelerada marcha para o oeste. Não menos surpreendente neste fluxo de imigrantes foi a chegada de intelectuais franceses, burgueses e ricos, que fundaram na ” terra prometida “ uma colônia libertaria anarquista inspirada nas idéias utópicas do escritor Charles Fourier. O filme narra a pré historia de Brasília – a saga em direção a “terra prometida” prossegue congregando árabes, americanos, europeus, sertanejos que convivem em paz fecundando o sonho fantástico de Dom Bosco.
Um incêndio destruiu o antigo Cine Candelária, localizada na praça Raul Soares, região central de Belo Horizonte. Lá “trabalhava” Edméia, uma garota de programa de meia idade que acidentalmente mata o porteiro do cinema com uma sapatada na cabeça. Foragida da policia e prestes a ser despejada de seu apartamento que divide com duas “colegas” elabora um plano surreal para sair ilesa da situação que se encontra.
Neste conto de fadas de animação, Filly, uma fada lésbica com dedos ágeis, seduz diversas mulheres durante o dia, se disfarçando de menino. Mas as coisas ficam estranham e fogem do controle quando, inesperadamente, durante a noite metade da população de Whatsit Village está formando uma extensa fila.
Quando a chef de cozinha Teodora descobre que seu marido mantinha um relacionamento virtual, ela entra em depressão. Ao perder seu emprego como apresentadora de um programa culinário, embarca em uma jornada de autoconhecimento com seu diretor Zeca e sua amiga Milena, percorrendo o Caminho de Santiago de Compostela, um cenário ideal para novas aventuras.
Cinco histórias de amor em São Paulo. A modelo Lara se enrosca com o taxista Cosmo, mas ela quer mesmo é um marido rico. O fashion Raduan quer se casar com o enrustido Ravid, mas antes exige que ele assuma a relação. Carol e Mabel, duas amigas aspirantes a atriz, disputam um papel na peça e na cama do diretor Matheus. O ambicioso Lucas tenta seduzir a rica empresária Aniz, mas ela prepara um contragolpe. O publicitário Mauro quer mostrar para Tutti que a paixão ainda é possível.
Com a cidade de São Paulo como pano de fundo, a produção reflete sobre a vida nos centros urbanos a partir do programa de rádio da astróloga Teca, que dá conselhos a ouvintes angustiados.
O filme A Moça do Calendário conta a história de Inácio, quarenta anos, casado, sem emprego fixo. Ex-gari Inácio trabalha como dublê de dançarino e mecânico da oficina Barato da Pesada, onde sonha com a Moça do Calendário. No filme o real e o sonho se entrelaçam.
Críticas:
“A propósito, "A Moça do Calendário" é possivelmente o melhor de Ignez: ela se afirma como mestra. Mesmo.”
Inácio Araújo
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“Há filmes que falam da liberdade, sem exercê-la. Outros, muitíssimo difíceis de ser encontrados, são libertários em sua essência. A Moça do Calendário é dessa segunda família.”
Luiz Fernando Zanin Oricchio
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“As pessoas do filme são como estrofes de um poema libertário, exposto desbragadamente na tela com a verve anárquico-sentimental contumaz dos filmes de Helena, talvez a única cineasta do momento que consegue acessar os códigos do cinema dito "marginal" com propriedade e pujança.”
Marcelo Müller
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"E, com uma incrível percepção social de vozes e direitos ante uma repressão política conservadora que se está vivendo, o filme transgressor e libertário foi aclamado...Helena nos devolve a capacidade de sonhar, com todas as nossas imperfeições e erros."
Filippo Pitanga
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"A Moça do Calendário pode ser visto como sátira ou drama social. O certo é que Helena retorna aqui, de forma bem pessoal, ao espírito (popular) dos primeiros filmes com Sganzerla. O cinema como exercício de liberdade”
Inácio Araújo
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“A atriz e diretora fez seu filme mais orgânico e maduro, com uma pungente atualidade...É interessante observar como Helena Ignez, a partir de sua experiência acumulada...tornou-se na maturidade uma cineasta de personalidade própria, plena de vigor, inventividade e poesia.”
José Geraldo Couto
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Festivais:
50º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro - Hors Concour, 2017
41ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, 2017
X Janela Internacional de Cinema de Recife, 2017
XIII Panorama Internacional Coisa de Cinema, Bahia, 2017
25º Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade, São Paulo, 2017
9º Semana Festival de Cinema, Rio de Janeiro (Semana dos Realizadores), 2017
14ª Edição do Festival de Cinema do Vale do Ivinhema, Mato Grosso do Sul, 2017
12a edição Femina - Festival Internacional de Cinema Feminino, 2017 – Grande Prêmio Femina Competição Nacional
Mostra Retrospectiva Expectativa, Cinema do Dragão de Fortaleza, 2018
21ª Mostra de Cinema de Tiradentes, Filme de Encerramento, 2018
2ª Mostra Lugar de Mulher é no Cinema, Salvador, 2018
17ª Mostra do Filme Livre, 2018
21º Festival de Cinema Luso-Brasileiro de Santa Maria da Feira, Portugal, 2018 – Prêmio do Público e Prêmio Melhor Ator André Guerreiro Lopes
Tropical Underground – Lecture & Film in Frankfurt no Deutsches Filmmuseum, Alemanha 2018;
Mostra Imagem dos Povos, Belo Horizonte, 2018;
Mostra Cinema e Reflexão, no Instituto CPFL, 2018;
41º Festival Guarnicê de Cinema, 2018.
"O BOLO" do estreante Robert Guimarães (roteiro e Direção) foi lançado em setembro de 2010 no FESTIVAL DO RIO participando da MOSTRA COMPETITIVA PREMIÈRE BRASIL, em seguida participou do 18º. FESTIVAL MIX BRASIL 2010, recebeu o PRÊMIO DE MELHOR CURTA-METRAGEM NACIONAL (Júri Popular). Foi selecionado para a MOSTRA COMPETITIVA do CIRCUITO INFFINITO BRAZILIAN FILM FESTIVAIL 2011 (NOVA YORK, LONDRES, MIAMI, MONTEVIDÉU e BUENOS AIRES), recebeu os PRÊMIOS: MELHOR FILME (Júri Popular) em NOVA YORK, MIAMI e BUENOS AIRES e o PREMIO DE MELHOR DIREÇÃO DE ARTE (MIAMI). Também participou dos festivais internacionais de Berlim e Toronto. E as Mostras: 4a. Mostra Possíveis Sexualidades - Salvador e 6a. Festival de Cinema Curta Cabo Frio.
"O BOLO" é uma COMÉDIA POP KITSCH CARIOCA, repleta de situações hilárias que ocorrem quando a doméstica evangélica Dirce (Fabíula Nascimento) come o bolo de aniversário de seu patrão, o artista libertário Cadu (Eriberto Leão) feito com Hemp. Através das sensações provocadas pelo bolo "mágico", a sensualidade de Dirce, até então reprimida, aflora e ela se vê atraída pelo patrão bonitão. Mas ela não sabe que o seu patrão é gay e que o tal bolo de aniversário que Cadu ganhou de presente da amiga hippie chic Lili (Catarina Abdalla) é de hemp. Sem conseguir saciar seu desejo com o patrão, Dirce encontra no porteiro umbandista Agnaldo (Flavio Bauraqui) a oportunidade de realizar suas mais secretas fantasias sexuais. Foi dada a largada para os efeitos do "O BOLO" de cannabis fazer a doméstica Dirce pegar fogo!
Realização de um filme de documentário do Instituto Defesa Coletiva sobre conscientização da população e do sistema capitalista brasileiro com relação ao super endividamento dos idosos e suas consequências na sociedade. Os depoimentos transitam entre renomados profissionais de Defesa do Consumidor que explicam a realidade em forma de apelo e responsabilidade individual e coletiva. Os personagens que conduzem o documentário são Dona Marlene e Senhor Vicente, um casal que teve todas as estruturas de seu casamento abaladas pelos empréstimos; e Dona Maria das Graças, que teve empréstimos realizados em sua conta sem o seu conhecimento.
Devido a grande aceitação do curta O DIPLOMATA e à importância de compartilhar os conhecimentos e vivências de Arnaldo Carrilho, a diretora analisou a material bruto e percebeu que poderia montar outro filme. O que complementa a bagagem intelectual deste nobre. Este filme é focado na história da política brasileira, e em mulheres, com colocações que vão além de sua posição diplomática. Merece ser visto e replicado!
O Embaixador Arnaldo Carrilho foi um dos maiores disseminadores do cinema brasileiro no exterior e é uma personalidade marcante na história do cinema nacional; dos seus 76 anos de vida, 47 anos foram dedicados à sua carreira diplomática no Ministério de Relações Exteriores (Itamaraty), tendo vivido 37 no exterior, incluindo 12 anos no mundo islâmico e 10 anos na Ásia. Este documentário foi gravado por Flávia Barbalho e Karla Grunewald, em Sydney, Austrália, relatos do diplomata sobre os bastidores do Cinema Novo; finalizado em parceria com Isabel Lacerda e Fábio Carvalho.
Festivais e Exibições:
Festival de Trieste – Itália, Outubro 2016.
Exibição especial no Paredão do Museu Mineiro, situado à Av. João Pinheiro Nº 342, Belo Horizonte, Minas Gerais, 12 de Maio 2016.
37o Festival Internacional Del Nuevo Cine Latinoamericano, HABANA, CUBA; Mostra Latinoamerica em Perspectiva, CINEMATECA LATINOAMERICANA, 07 de Dezembro 2015.
10 Mostra CINEOP _ Ouro Preto Minas Gerais 2015 / Mostra Homenagem
BRASÍLIA, DF; Casa Wladmir Carvalho _ Fundação Cinememória, 2015.
VII MOSTRA DE CINEMA: CULTURA, ARTE E PODER – Verão Arte Contemporânea Cinememória _ Belo Horizonte, MG _ Palácio das Artes, CINE HUMBERTO MAURO
V FESTIVAL DE CINEMA DIGITAL DE JERICOACOARA/CE 2015 – (Exibição para convidados após debate e homenagem ao filme “O DESAFIO” de Paulo César Saraceni), com Flávia Barbalho, Francis Vale, Hermano Penna e Sérgio Santeiro.
CINETEATRO SÃO LUÍS, FORTALEZA _ 2015
Este documentário registra a história de Lúcia, uma moradora de rua de 52 anos que, após perder sua mãe, não conseguiu retomar sua vida. Conheceu a rejeição e foi morar em um albergue onde ali teve contato com as drogas. Passou a viver nas ruas, e vivenciou o preconceito que existe contra os moradores de rua. Vive atualmente em sua "mansão de papelão" na Avenida Álvares Cabral no centro de Belo Horizonte com seus cães. Apesar das dificuldades, Lúcia não perdeu o desejo de aprender, conhecer e viver.
Como trabalho para conclusão do semestre dos alunos de Cinema da universidade UNA, foi necessário criar um documentário de até 5 minutos usando fotos e apenas 1'30" de vídeo com o tema "Retratos do Brasil Contemporâneo". Esta é a versão inicial com vídeo, onde montamos antes de criar a versão de fotos. Nosso objeto de estudo se baseou em uma grande pesquisa sobre os moradores até encontrarmos Lúcia, uma pessoa excepcional que tem muita sabedoria da vida e história para contar.
Equipe:
> Sergio Renato Direção e Edição
> Sergio Renato Direção de fotografia
> Radija Queiroz e Reuel Soares Assistente dir. de fotografia
> Lucas Teixeira Direção de arte
> Poliana Oliveira Pesquisa e jornalismo
> Matheus Valério Roteiro e produção
> Filipe Mendonça Captação de áudio
> Mateus Mendes Sound designer
Um incêndio destruiu o antigo Cine Candelária, localizada na praça Raul Soares, região central de Belo Horizonte. Lá “trabalhava” Edméia, uma garota de programa de meia idade que acidentalmente mata o porteiro do cinema com uma sapatada na cabeça. Foragida da policia e prestes a ser despejada de seu apartamento que divide com duas “colegas” elabora um plano surreal para sair ilesa da situação que se encontra.
Perfídia é a personagem principal do curta, que tem várias cenas inspirada nos filmes Noir das décadas de 30 e 40. Ao ser reprovada em uma seleção para o musical Noviça Rebelde, Perfídia resolve se tornar uma freira de verdade. No convento, ela se torna espiã da igreja Católica por influência de um padre nazista e ganha uma inacreditável missão: chantagear ex-católicos, obrigando-os a seguir a religião do Papa em troca da manutenção da própria vida. Com suas ameaças, Perfídia passa a ser conhecida como Mata Hari, em alusão à dançarina exótica que foi fuzilada durante a primeira guerra mundial por espionagem. Ela também é incumbida de investigar o assassinato de uma milionária hare krishna (ex-católica), com o objetivo de descobrir quem roubou a fortuna da mulher. A investigação faz a protagonista reencontrar um falso produtor chamado Ramon Chandler, que anos atrás a reprovou nos testes para o musical Noviça Rebelde, acabando com o sonho dela de se tornar uma grande estrela.
Em pleno Regime Militar, Bob e Max são dois garotos de rua alienados da situação política do país, sem nenhum projeto ou preocupação com o futuro. Eles vivem do que faturam com pequenos roubos e trapaças, até que são abordados por Noele, uma mulher misteriosa que faz uma proposta a eles em troca de um trabalho aparentemente simples.
Um cientista está tentando inventar uma fórmula para criar o homem perfeito. Mas homens perfeitos não existem. Então Frank decide se tornar um protagonista em Hollywood para tentar a vida.
Este curta-metragem combina imagens e técnicas dos filmes clássicos animados e a técnica de animação stop-motion.
Três colegiais leem, às escondidas, o poema erótico-cômico Elixir do Pajé, de Bernardo Guimarães. Publicado pela primeira vez em 1875, em Ouro Preto, o poema é um divertido monólogo de um homem com seu membro (não mais) viril.
Prêmios:
MELHOR DIREÇÃO, Helvécio Ratton e MELHOR ATOR - Festival de Canela, RS
PRÊMIO POLIVÍDEO no Festival VideoBrasil, SP, 1989
A quarta dimensão do cinema trazida por Guará em uma sessão/ritual onde ele é o ator principal contracenando com cerca de 30 figurantes.
Festivais:
• Festival do Rio / Première Brasil Retratos / CCBB / RJ / 2006 • 6ª Mostra do Filme Livre / CCBB / RJ / 2007 • Retrospectiva de Aron Feldman / Mostra Fábio Carvalho / CCBB / SP / 2007 • 10º Festival Internacional de Curtas / Sala Humberto Mauro / BH / 2007 • Cine Esquema Novo / Porto Alegre / 2007 • I Mostra Cine BH / Belo Horizonte / 2007 • 10ª Mostra de Cinema de Tiradentes - Retrospectiva Fábio Carvalho/ 2007 • Mostra Aron Feldman / CCBB / SP / 2008
É um documentário conduzido através da trajetória da banda Serpente, uma das bandas de rock’n roll mais antigas de Belo Horizonte. A banda Serpente formou se em 1982 com um objetivo original para a época: tocar ao vivo músicas de autoria própria num estilo baseado nas mais profundas raízes do rock’n roll e do rythm and blues tradicionais. Serpente foi a primeira banda mineira a gravar LP de forma independente e iniciar as músicas próprias nas FM’s locais. Em 1989 começaram a tocar cover dos Rolling Stones e passaram a se apresentar como It’s Only Rolling Stones, o que lhes rendeu título de referencial mineira do rock. O estilo de vida rock’n roll acaba sendo inevitável em Belo Horizonte, a cidade do Brasil que possui mais bares por metro quadrado. Com depoimentos de Samuel Rosa, Roberto Frejat, Rogério Flausino, Tia Nastácia, Tutti Maravilha, João Guimarães (Kamizake), Geraldão Cultura, Bauxita, além de fans e amigos, o documentário é a oportunidade de reunir 22 anos de material da banda com uma linguagem diferente, misturando texturas e explorando os cenários da cidade. Eterniza opiniões da geração artística que fez e faz parte desta história.
Uma conversa intimista dentro do Cine Teatro Recreio, em Cataguazes, Minas Gerais, terra e Humberto Mauro - Flávia “passeia” pelas esquinas no Cinema Novo com Paulo César Saraceni, grande diretor do cinema nacional, e autor da célebre frase “Uma ideia na cabeça e uma câmera na mão”, que todos pensam ser de seu parceiro de cinema Glauber Rocha.
Curta-metragem de terror que marca a estréia de Liz Marins (Liz Vamp) como cineasta. Extremamente profissional e bem trabalhado, deixa a todos nós que de alguma forma somos apreciadores de filmes de vampiros com a sensação que em breve teremos um longametragem digno e sério sobre vampiros produzido aqui no Brasil.
Através de uma descontrução literal, o protagonista anônimo desafia o expectador a quebrar seus conceitos de gênero.
O vídeo foi proibido e censurado pelo Youtube, por - de acordo com o site - "apresentar conteúdo de nudez ou conotação sexual", apesar de não mostrar nada além de pés e joelhos sem a menor sexualização dos mesmos.
“Os santos” é uma fantasia que transporta para os dias de hoje os três santos mais populares de Trancoso – São João Batista (o padroeiro), São Sebastião e São Brás. Transformados em três tradicionais moradores que jogam dominó numa das mesas do Quadrado, o trio discute, com bom humor, a falta de um centro de arte, cultura e convivência para jovens e adolescentes do Distrito.
O Quadrado Histórico de Trancoso é uma larga praça verde que foi Aldeia índia, Missão jesuíta, Vila e Povoado. Sem estradas e sem um bom porto, ficou isolado até os anos 70 do século XX, quando metade das casinhas permanecia vazia e só era ocupada pelo povo da roça nos dias das festas de santos, em torno da velha Igreja São João. - Eita povo festeiro!
O vídeo, com gravações de 2000 a 2002, conta histórias de Trancoso Antigo, onde pescadores, lavadeiras e roceiros viviam costumes do século XVIII/XIX. Apresenta personagens e causos notáveis de um povo rústico e único deste Brasil, até 1982, ano da chegada da luz elétrica, através da imagem e da memória oral de velhos e jovens nativos, assim como dos primeiros viajantes que chegaram e ficaram neste chão, e protagonizaram e acompanharam as transformações.
Um original registro onde o patrimônio histórico imaterial é narrado pela própria fala de antigos moradores de um lugar que, atualmente, tornou-se sofisticado balneário turístico.