Homenageados 2018
Barbara Paz
Homenagem Mulheres Notáveis do Cinema
Bárbara Paz nasceu em Campo Bom, no Rio Grande do Sul. Em 1992, ainda adolescente, mudou-se para São Paulo, decidida a estudar artes cênicas. Na capital paulista, formou-se pela Escola e Teatro Macunaíma e pelo Centro de Pesquisa Teatral (CPT), de Antunes Filho.
Com mais de 25 peças de teatro em seu currículo, Bárbara protagonizou vários espetáculos de destaque no circuito do teatro nacional e foi indicada a diversos prêmios.
Trabalhou com o Grupo Parlapatões fazendo teatro de rua e circo. e 2002 entrou para o Grupo Tapa em 2002, E sob a direção de Eduardo Tolentino, ganhou o público e a crítica com sua performance em A Importância de Ser Fiel, de Oscar Wilde. Em 2004, também com Tolentino, atuou em Contos de Sedução, de Guy de Maupassant.
Bárbara também foi dirigida por outros grandes nomes do teatro, como Paulo Autran em Vestir o Pai (2004), Bibi Ferreira em A Babá (2004) e em Às Favas com os Escrúpulos (2008), Roberto Lage em Madame de Sade (2005), Alexandre Reinecke em Os Sete Gatinhos (2005), Mario Bortolotto em Felizes para Sempre (2007), entre outros.
Em 2010, foi dirigida por Hector Babenco em Hell, adaptação de Babenco e Marco Antôno Braz para os palcos do best-seller Hell Paris, da francesa Lolita Pille. Sua performance marcante na peça foi alvo de elogio de público e crítica e lhe garantiu o Prêmio QUEM de melhor Atriz.
Em 2013 e 2014, esteve em cartaz com a comédia da Broadway Vênus em Visom, de David Ives, também com direção de Babenco, pela qual recebeu uma indicação a Melhor Atriz pelo Prêmio SHELL e Premio APTR.
Na TV Globo, conquistou, em 2009, definitivamente seu lugar de destaque entre as atrizes de sua geração pelo papel da jovem que sofria de anorexia alcoólica Renata, na novela Viver a Vida, de Manoel Carlos, dirigida por Jayme Monjardim. Em 2013, viveu Edith em Amor à vida, de de Walcyr Carrasco, com direção de Mauro Mendonça Filho. Em 2015, interpretou Nelita em A Regra do Jogo, de João Emanuel Carneiro, com dirigida por Amora Mautner. e seu ultimo trabalho em novelas foi O outro lado do Paraíso de Walcyr Varrasco com Direção de Mauro Mendonça filho .
Apresenta o programa a Arte do Encontro no Canal Brasil( um programa sobre literatura, teatro e existência ).
No cinema, Bárbara atuou em vários curtas e foi destaque em longas como Gata Velha ainda Mia (2013), de Rafael Primot, Seja o que deus quiser (2002), de Murilo Sales, Cama de gato (2003), de Alexandre Stockler, Ilha Rá-Tim-Bum (2003), de Eliana Fonseca, Quanto vale ou é por quilo? (2005), de Sergio Bianchi, Se Puder Dirija (2013), de Paulo Fontenelle, entre outros.
Em 2003, recebeu o Kikito de Melhor Atriz do Festival de Gramado por sua performance no curta Produto Descartável.
Em 2013, recebeu a Medalha Cavaleiro da Ordem do Mérito Cultural 2013, concedida pelo Ministério da Cultura, por sua trajetória como atriz.
Estreia em 2016 o filme Meu Amigo Hindu, ela é Sofia , uma atriz que vive uma história de amor com o ator Willem Dafoe .
Atualmente esta finalizando sua primeira direção em longa-metragem . O Documentário Mr. babenco “sobre Hector Babenco .
Bruna Lombardi
Homenagem Mulheres Notáveis do Cinema
Modelo, atriz e escritora. Filha do fotógrafo e cineasta italiano Ugo Lombardi e da atriz turca Yvonne Sandner Lombardi, Bruna estudou no Colégio Dante Alighieri, e se formou em duas faculdades, FAAP e ESPM. Em 1967 começou a trabalhar como modelo. Sua estreia na televisão foi em 1977, na telenovela Sem Lenço, sem Documento, de Mário Prata, pela Rede Globo. Em 1978 foi para a TV Tupi para trabalhar na telenovela Aritana, onde conheceu o ator Carlos Alberto Riccelli, seu marido. Bruna voltou para a Rede Globo para atuar na minissérie Avenida Paulista, de 1982, escrita por Daniel Más e Leilah Assumpção, e, em 1983, interpretou Patrícia em Louco Amor, telenovela escrita por Gilberto Braga. Em 1985 atuou como Reinaldo Diadorim na minissérie Grande Sertão: Veredas, da Globo. Em 1986 protagonizou a minissérie Memórias de um Gigolô e a telenovela Roda de Fogo. Em 2002 fez a série da Globo O Quinto dos Infernos como Branca Camargo. Em 2005 atuou como roteirista e como atriz do filme Sob o Signo da Cidade, dirigido por seu marido e rodado em São Paulo. E roteirizou os longas metragens: Amor em Sampa, e Onde Está a Felicidade?
Leandra Leal
Homenagem Mulheres Notáveis do Cinema
Começou no teatro aos sete anos de idade e na televisão com oito anos, quando participou do último capítulo da novela Pantanal, em que sua mãe também trabalhava. Em 1994 participou da minissérie Confissões de Adolescente, transmitida pela TV Cultura e pela Band, com a personagem Mariana, mas seu primeiro papel de destaque na televisão foi na novela Explode Coração, com a personagem Yanka, uma cigana que se apaixona pelo pretendente de sua irmã mais velha. Foi premiada nacional e internacionalmente, com apenas 13 anos de idade, pela sua interpretação em A Ostra e o Vento, seu primeiro filme, onde contracenou com grandes atores, como Lima Duarte e Fernando Torres. No longa, assumiu o papel de uma menina que se apaixonava pelo vento. Ainda em 1997 participou da primeira fase da novela A Indomada e, no ano seguinte, integrou o elenco do remake da novela Pecado Capital. Já trabalhou com importantes diretores brasileiros, como Walter Lima Jr., Jorge Furtado, Murilo Salles, Paulo Cesar Saraceni, Júlio Bressane, Sérgio Rezende, Moacyr Góes e José Eduardo Belmonte, e criou, aos 18 anos, sua própria produtora, chamada As Três Meninas, engajada em eventos sócio-culturais.
Em 2000 protagonizou a minissérie A Muralha e depois a novela O Cravo e a Rosa, em ambas despontando de bastante destaque. Em 2002 participou da minissérie Pastores da Noite e, em 2003, esteve presente em uma temporada do infantil Sítio do Pica Pau Amarelo. Também chegou a participar de alguns episódios da série A Grande Família, como Viviane, uma das namoradas do Tuco. Em 2004, atuou na novela Senhora do Destino, de 2004, conquistou a simpatia dos telespectadores por bater de frente com a vilã Nazaré, vivida por Renata Sorrah. Ainda nesse ano, participaria do filme Cazuza – O Tempo Não Pára, como Bebel, melhor amiga do cantor. No teatro, escreveu, dirigiu e produziu a peça Impressões do meu Quarto, com Bianca Gismonti, em 2005. Além de participar da montagem de Antonio Pedro do clássico nacional Se Correr o Bicho Pega, Se Ficar o Bicho Come, Tartufo, de Tonio Carvalho, e Simpatia, de Renata Melo. Em 2006 integrou o elenco de Zuzu Angel e atuou na novela Páginas da Vida. No ano seguinte foi Camila, protagonista do filme Nome Próprio, dirigido por Murilo Salles, baseado na obra Máquina de Pinball de Clara Averbuck. Como produtora, realizou vários shows no teatro de sua família — Teatro Rival — como Seu Jorge, Mundo Livre SA, Los Sebosos Postizos, Cordel do Fogo Encantado e Paula Lima. Em 2008 protagonizou o remake de Ciranda de Pedra, como Elzinha. No final do ano, estreou na direção do espetáculo teatral Mercadorias e Futuro, com José Paes de Lira. Em 2009 foi uma das protagonistas da série Decamerão – A Comédia do Sexo, ao lado de nomes como Deborah Secco, Lázaro Ramos, Daniel de Oliveira e Drica Moraes, entre outros. Em 2010 interpretou Agostina, uma das protagonistas da novela Passione. Em 2011 fez parte do elenco do filme Estamos Juntos, participou do último capítulo da novela Insensato Coração, e participou também de um quadro do Fantástico chamado A História do Amor, no qual ela interpretou 64 personagens diferentes ao lado do ator Daniel de Oliveira. Em 2012, esteve no episódio A Sexóloga de Floripa da série As Brasileiras. No mesmo ano, Leandra protagonizou a telenovela Cheias de Charme, interpretando a sonhadora Maria do Rosário. Na novela, chegou a cantar algumas músicas. Em 2013, viveu a veterinária Zélia, personagem central de Saramandaia. Em 2014, é escalada para interpretar Cristina em Império, novela de Aguinaldo Silva. Em 2016 esteve no ar na minissérie Justiça, onde interpreta a ambiciosa Kellen, personagem que pela primeira vez explora um lado mais sensual de Leandra. É porta estandarte do bloco de carnaval o Cordão da Bola Preta. Estreia na direção com o documentário sobre transformistas Divinas Divas, que tem seu nome tirado da peça homônima — que tem uma encenação incluída no filme — estrelada por Rogéria. Parcialmente financiada por crowdfunding, chegou aos cinemas em 2017, e marca a trajetória de Leandra como diretora.
Helena Ignez
Homenagem Mulheres Notáveis do Cinema
Helena Ignez com mais de 50 anos de produção nos vários campos das artes cênicas e cinematográficas já foi homenageada na Ásia e na Europa, como no 20º Fribourg International Film Festival, na Suíça, com a Mostra “La Femme du Bandit” com 25 de seus filmes, no 17º Festival of Kerala, na Índia, com a exibição de 6 filmes em que trabalhou como atriz ou diretora e foi a homenageada de 2017 do Grande Prêmio do
Cinema Brasileiro. Helena Ignez fez seu primeiro filme com Glauber Rocha, como atriz no “Pátio” em 1959. Fez inúmeros filmes do Cinema Novo, como “A Grande Feira”, “O Grito da Terra”, “Assalto ao Trem Pagador” e “O Padre e a Moça”. Começou sua parceria criativa com Rogério Sganzerla em 1968 e atuou em quase todos os seus filmes. Ela
dirigiu os filmes “Reinvenção da Rua”, “A Miss e o Dinossauro – Bastidores da Belair”, “Canção de Baal”, “Luz nas Trevas – A Volta do Bandido da Luz Vermelha”, “Feio, Eu?”, “Poder dos Afetos” selecionado para o 67º Festival del film Locarno em 2014, “Ossos” e
“Ralé” exibido no 34º Filmfest Munchen em 2016. Seu novo longa-metragem A Moça do Calendário, roteiro original de Rogério Sganzerla, será lançado nos cinemas no segundo semestre de 2018.
Liz Marins
Homenagem Mulheres Notáveis do Cinema
Liz Marins é cineasta, atriz e escritora, criadora e intérprete da personagem Liz Vamp, a nossa rainha dos vampiros. Uma vampira brasileira materializada em contos, histórias em quadrinhos, clipes e filmes. Liz começou a atuar na área artística ainda criança, levada pelas mãos de sua falecida mãe, Maria Prado, atriz e produtora teatral e de seu pai, José Mojica Marins, produtor, cineasta e ator, criador do lendário personagem Zé do Caixão. Na adolescência, criou asas próprias e passou a trilhar seu próprio caminho, trabalhando com tudo o que aprendeu na tenra infância e adquirindo mais experiências, e,conseqüentemente, mais atuações no vasto leque da área artística. Tornou-se uma artista multimídia com bem-sucedidas experiências nacionais e internacionais.
A sua extensa carreira artística transita entre direção de teatro e cinema, interpretação, autoria de livros, performances teatrais, palestras, apresentação de programas de televisão, narrações de contos de terror em rádio e também relevantes ações sociais e filantrópicas, entre elas, Liz é a idealizadora do “Dia dos Vampiros”, data de cunho social e artístico, que se tornou lei na cidade de São Paulo e atualmente é celebrada em várias cidades do Brasil e do mundo. O “Dia dos Vampiros” foi criado por Liz Marins em 2002 e é uma data de luta por três causas essenciais:
-Incentivo à doação de sangue
-Luta contra preconceitos e discriminações
-Incentivo à diversidade artística
Entre os importantes países que celebraram o “Dia dos Vampiros” está a Eslovênia que comemorou a data em 2011 e contou com a ilustre presença do icônico ator britânico e eterno “Drácula”, Sir Christopher Lee nesta vital Campanha de criação da nossa “cineasta vampira” tupiniquim.
Divertido vídeo de 5’ sobre a criação do Dia dos Vampiros, na época com 10 anos. Atualmente a Campanha já está no seu 17º ano. As cenas de mortes do vídeo foram retiradas das obras de Liz Marins :
http://www.youtube.com/watch?v=3l6_XPeLI3E&feature=g-upl
Lucrécia Martel
Homenagem Mulheres Notáveis do Cinema
Homenagem América Latina (Representada por Vânia Catani)
Uma das mais precursoras diretoras de cinema da atualidade, no mundo. Lucrécia Martel nasceu no dia 14 de dezembro de 1966, na província de Salta, Argentina. Durante a adolescência gostava de filmar a sua numerosa família, mas nunca pensou que poderia chegar a estudar cinema. Em 1986 mudou-se para Buenos Aires para cursar faculdade de Ciências da Comunicação. Realizou alguns curtas, entre eles Rey Muerto, que recebeu vários prêmios em festivais internacionais. Nos anos seguintes fez documentários e um programa infantil de humor negro, que recebeu prêmios da crítica argentina. 1999 recebeu o Sundance/NHK Filmaker Award pelo roteiro de La Ciénaga (O Pântano). Já como uma diretora consagrada, em 2004, participou da Mostra Oficial do Festival de Cannes com seu segundo longa-metragem, La Niña Santa, que conta com a produção executiva dos irmãos Almodóvar, da ELDESEO Producciones, seu último filme ZAMA, 2017, é uma co produção brasileira com Vânia Catani como produtora.
Mariana Aydar
Homenagem Mulheres Notáveis do Cinema
Mariana é homenageada neste Festival por seu perfil ousado e empreendedor, e pelo belo resultado de seu primeiro filme de documentário como diretora – sobre a vida do cantor e compositor de forró “Dominguinhos”. Ela é cantora e compositora e assina obra contemporânea e sofisticada com raízes na canção, no samba e na música nordestina. Visceral, é no palco que a artista se sobressai. Já cantou com vários nomes como Elba Ramalho, Mart´nália, Maria Gadú, João Donato, Gilberto Gil, Alcione e Criolo. Com quatro discos lançados, assina como idealizadora e diretora de um documentário sobre a obra de Dominguinhos e lançou alguns singles como “Te faço um Cafuné” e “Eu Te Amo Você”. Depois de uma aclamada estreia no carnaval de rua de São Paulo com seu bloco Forrozin, Mariana segue expressando todo calor e intensidade de sua veia nordestina rumo ao quinto disco.
Petra Costa
Homenagem Mulheres Notáveis do Cinema
Atriz desde os 15 anos de idade. Graduou-se em Antropologia no Barnard College, da Universidade Columbia, em Nova Iorque. Concluiu seu Mestrado em Comunidade e Desenvolvimento na London School of Economics. Antes de ELENA, Petra dirigiu e produziu o curta Olhos de Ressaca, um retrato poético sobre o amor e o envelhecer contado sob a perspectiva de seus avós. Em 2009, Olhos de Ressaca foi selecionado e exibido em diversos festivais, no Brasil e no exterior, recebendo importantes prêmios em nove, entre os quais os de melhor curta-metragem no Festival do Rio e no Festival Internacional de Documentário de Londres (LIDF), melhor documentário de curtametragem no Festival Internacional Cine Las Americas (Estados Unidos), e prêmio especial do júri no Festival de Gramado. Com ELENA, seu primeiro longa-metragem, Petra repete a experiência de usar como matéria prima uma história extremamente pessoal, dessa vez sobre amor e perda, e transpostá-la para a tela de forma delicada e poética. Em 2012, ELENA foi exibido na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, na Semana dos Realizadores (Rio de Janeiro), no Festival Internacional de Documentários de Amsterdã (IDFA) e no Festival de Brasília do Cinema Nacional, onde conquistou os prêmios de direção, montagem, direção de arte e melhor filme pelo júri popular, sempre na categoria documentário. Petra formou-se em Antropologia na Barnard College, faculdade livre de artes da Columbia University, em Nova York. Fez mestrado em Comunidade e Desenvolvimento na London School of Economics, em Londres. Desde os 15 anos, trabalha profissionalmente como atriz.
Raquel Hallak
Homenagem Mulheres Notáveis do Cinema
Sócia-diretora da Universo Produção desde sua criação em 1994, atua no desenvolvimento de projetos de vanguarda e na realização de programas socioculturais, turísticos e empresariais.
Membro-fundadora do Instituto Universo Cultural em funcionamento a partir de 2007.
Membro do Conselho Empresarial da Cultura da Associação Comercial e Empresarial de Minas.
Membro da Câmara do Audiovisual – Sistema FIEMG
Idealizadora e coordenadora geral do Cinema sem Fronteiras – programa internacional de audiovisual que reúne todos os empreendimentos de cinema que a Universo Produção promove no Brasil, com destaque para a Mostra de Cinema de Tiradentes (foco no cinema brasileiro contemporâneo), a CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto(cinema patrimônio) e a Mostra CineBH (cinema no mercado).
Idealizadora e coordenadora do programa Cine-Expressão que oferece atividades que unem as linguagens cultura e educação e da Turma do Pipoca – programa e personagens com atuação lúdica e informativa.
Coordenadora do Brasil CineMundi – International Coproduction Meeting – evento de mercado audiovisual que apresenta o cinema brasileiro independente para a indústria mundial.
Idealizadora da Casa da Mostra – empreendimento que investe na formação, pesquisa, compartilhamento de conteúdo e ações de fomento ao audiovisual em diálogo com as artes.
Idealizadora do programa Ação Global – parceria do Sesi e da Rede Globo.
Promove, em edições anuais, Programa de Formação Audiovisual, que inclui a realização de oficinas de cultura, rodas de conversa e Seminários com ênfase na reflexão, promoção e difusão do cinema brasileiro em intercâmbio com outros países.
Presta consultoria no segmento cultural, de comunicação e marketing e atua na implantação de políticas públicas e empresariais direcionadas ao segmento da cultura e do audiovisual.
Sara Silveira
Homenagem Mulheres Notáveis do Cinema
Sara é atualmente uma das mais ativas produtoras de filmes no país. Em 1991 fundou a empresa produtora Dezenove Som e Imagens, junto ao cineasta Carlos Reichenbach, e desde então, administra em parceria com a também produtora Maria Ionescu.
Durante esses anos seus projetos acumularam muitas premiações. Alma Corsária / Bucaneer Soul (1994) e Bicho de Sete Cabeças / Brainstorm (2000) foram premiados com o Troféu Candango por Melhor Filme no Festival de Cinema em Brasília. Durval Discos / Durval Records ganhou o Kikito em Gramado de 2003. Cinema Aspirinas e Urubus / Cinema, Aspirins and Vultures ganhou o National Educational Prize no Festival de Cannes de 2005, o Un Certain Regard e também foi o Brazilian Official Entry para Melhor Filme de Língua Estrangeira no Oscar de 2007.
Ela já recebeu apoio através de parcerias internacionais em diversas produções e gosta de trabalhar com projetos de novos talentos. Como pode ser visto com Beto Brant (Matadores, Ação Entre Amigos), Laís Bodanzky (Bicho de Sete Cabeças), Anna Muylaert (Durval Discos, É Proibido Fumar), Marcelo Gomes (Cinemas, Aspirinas e Urubus), Monique Gardenberg (Ó Pai Ó), Insolação, por Daniela Thomas e Felipe Hirsch, Os Famosos e os Duendes da Morte, por Esmir Filho, e Ponto Org, por Patricia Moran.
Com seu parceiro e amigo Carlos Reichenbach, ela já produziu “Alma Corsária”, “Dois Córregos”, “Garotas do ABC”, “Bens Confiscados” e “Falsa Loura”.
Entre seus mais recentes filmes produzidos estão: “As Boas Maneiras”, de Juliana Rojas e Marco Dutra, selecionado pelo Festival de Rotterdam 2017, premiado no Festival do
Rio como Melhor Filme, entre outras várias participações nacionais e internacionais; “Vazante”, de Daniela Thomas, selecionado pelo Festival de Berlim – Panorama Special 2017; “Pela Janela”, de Caroline Leone, selecionado pelo Festival de Rotterdam – secção Bright Future 2017, onde recebeu o prêmio da crítica FIPRESCI, e no festival Film Fest
DC, onde foi premiado com o Circle Awards, prêmio da seleção especial do júri; “Mãe só há uma”, de Anna Muylaert, filme selecionado pelo 66º Festival de Berlim, na secção Panorama; “Os Amigos”, de Lina Chamie, filme selecionado a participar da competição oficial do 41º Festival de Gramado, além de sua seleção em outros vários festivais nacionais, incluindo o Festival do Rio em 2013; “Avanti Popolo”, contemplado no
Festival de Roma de 2012 com o prêmio de Melhor Filme da Mostra CinemaXXI; “O que se move”, premiado como Melhor Filme na IV Semana dos Realizadores; “Trabalhar Cansa”, que participou da sessão Un Certain Regard do Festival de Cannes, “Girimunho, de Helvécio Marins Jr. e Clarissa Campolina, que atendeu ao 68º Festival de Veneza; “Os Famosos e os Duendes da Morte’, que participou no Festival de Locarno em 2009 e na Competição Oficial da Mostra Generation do Festival de Berlim.
Tânia Montoro
Homenagem Mulheres Notáveis do Cinema
Pionera do Curso de Cinema da Universidade de Brasília (UnB). Montoro é doutora em cinema e televisão pela Universidad Autonoma de Barcelona (UAB,) e pós-doutora pelo Instituto de Cinema de Amsterdã. Também é professora de Teoria e Linguagem de Cinema da UNB, foi conselheira nacional dos direitos da mulher (1985- 1989) coordenou o Lobby do Batom, lutando pela equidade de gêneros, Trabalhou como curadora do maior festival de cinema brasileiro (Festival de Brasília) nas últimas duas décadas. Orientou dezenas de mestrados e de doutorado sobre cinema latino-americano. Cidadã honorária de Brasília e membro fundador da Sociedade de Estudos de Cinema e do Núcleo de Estudos da Violência da UNB. Publicou oito livros e dezenas de artigos distribuídos entre revistas científicas e de cultura.Realizadora de audiovisual com premiaçoes no Brasil e exterior. Participa de juris em festivais no Brasil e exterior.
Vânia Catani
Homenagem Mulheres Notáveis do Cinema
Vania Catani iniciou sua carreira no final da década de 80 com o vídeo independente ao lado de uma nova geração de realizadores que surgiu em Belo Horizonte. A partir da segunda metade da década de 90, com a Retomada do Cinema Brasileiro, voltou-se para a produção cinematográfica, sempre mantendo um interesse particular pelo mercado independente. Em 2000, já instalada no Rio de Janeiro, fundou a BANANEIRA FILMES, produtora independente que desenvolve, produz e lança projetos ousados e de grande qualidade artística. Reconhecidos no Brasil e internacionalmente, os filmes produzidos pela Bananeira já foram exibidos em cerca de 390 festivais em 48 países e receberam
até o momento mais de 180 prêmios.
Juliano Pozati
Homenagem Novas Ideias
Pozati é escritor, documentarista e entusiasta de novas ideias que inspirem a quebra de paradigmas obsoletos nas áreas da espiritualidade, ciência, filosofia e ufologia. Publicitário desde 1999, Juliano é formado em Marketing e Pós-Graduado em Estratégia Militar para Gestão de Negócios pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). Fundou a Pozati Filmes em 2014 com profundo desejo de atuar de forma proativa na evolução do ser humano e na transformação do mundo como o conhecemos, em um mundo bem melhor. Sua missão é produzir e distribuir conteúdo audiovisual inteligente, exclusivo e de alta qualidade, sempre com o objetivo de fomentar a transformação, para melhor, das pessoas que atingir. Seu primeiro documentário e livro, produzido e escrito em parceria com os amigos Fabio Medeiros e Rebeca Casagrande, foi o Data Limite segundo Chico Xavier. Traduzido em 7 idiomas e assistido por milhões de pessoas, o documentário não chegou a 202 países do globo terrestre por acaso.
Ramon Navarro
Homenagem Proibido Nacional
Ramon Navarro é de Belo Horizonte, Minas Gerais, roteirista, ator, diretor, desenhista e animador de seus personagens. Ele é chamado pelos amigos mais próximos e por suas equipes de trabalho de “Ramondóvar”, devido ao estilo, temas e cores de seus filmes, bem “Almodóvar”. O Festival apresenta seus polêmicos e premiados filmes – proibidos, assim como tudo dele, genial. No filme “DIVINOS”, vocês vão ver um sofisticado trabalho de atores e direção; em “Frank vai para Hollywood”, há um humor satírico e inteligente… cada filme, com sua personalidade!
Pedro Almodóvar
Homenagem Proibido Internacional
Nome que dispensa apresentações, proibido pelos conteúdos que aborda, pelas mensagens de provocação à sociedade, e explorar mundos virgens….
É nosso homenageado pois é um desbravador de novos caminhos; criou um mercado de realização cinematográfica, exibição e distribuição de filmes paralelo a Hollywood, e teve êxito mundial.