Curtas metragens de até 20 minutos. Os filmes selecionados pelo Júri oficial vão ser exibidos no Festival em Trancoso entre os dias 8 e 12 de dezembro, e em sessão especial em Caraíva dia 14/12/2024.
Os 20 filmes selecionados pelo Júri oficial vão ser exibidos no Festival em Trancoso em três sessões de Cinema, dias 9, 10 e 11 de dezembro, nas paredes da Igreja de São João Btista, no quadrado histórico e em sessão especial em Caraíva dia 14/12/2024.
Sabie vive com Valentim em um lugar inóspito. Após anos de abuso e depressão prolongada, Sabie espera por um sinal divino que lhe dê permissão para tirar a vida do marido e, em seguida, a sua própria.
Cêcil e Cecília, vizinhos em um bairro periférico de Belo Horizonte, sofrem diariamente os desafios impostos pela condição suburbana brasileira. Um encontro inesperado faz com que os dois, recém apresentados, passem a nutrir uma amizade separada por um muro.
Sobre como cuidamos de quem nos cuidou. O filme mostra o momento da vida de Lia Regina, uma mulher de 93 anos que precisa de cuidados 24h por dia, e de sua filha Liane, atriz que tenta conciliar a vida profissional com os cuidados de sua mãe. Como tentar resumir um relacionamento de amor, dependência e culpa? O filme mostra de modo honesto e sem romantizar uma relação de cuidado que é complexa e, ao mesmo tempo, repleta de afeto como resposta ao amor recebido.
A arte da pesca é um documentário poético que busca transmitir informações a respeito das técnicas e ferramentas que são utilizadas na pescaria artesanal e transpassar as vivências e conhecimentos ancestrais e tradicionais dos pescadores da Tarifa de Porto Seguro para a população, instigando reflexões sobre a importância de valorização dos trabalhadores locais.
A rotina de uma jovem irá mudar completamente quando tem seu celular furtado. Não só seus dados se vão, mas parte de sua identidade. O trauma e a perda de suas informações fazem com que ela desenvolva crises de identidade e esqueça de coisas que viveu. A necessidade de entender melhor quem foi e quem é lhe farão encarar sua verdadeira essência.
Nas ladeiras de Olinda, Marina busca o êxtase carnavalesco. Seu trajeto é visto através dos olhos de dez personagens diferentes e para cada um deles um(a) diretor(a) empresta seu olhar artístico. Mas no meio de tanta gente, como encontrar o Carnaval?
Alan é um homem de classe média que está acostumado a ser sempre servido. Um dia, de repente, Solange, que trabalha como funcionária em sua casa, desaparece misteriosamente. Ele então começa a mergulhar no caos que vai tomando proporções catastróficas.
Ela, que conecta a todos pelas suas águas, observa e opera as mudanças decorrentes do aquecimento global. O povo à beira-mar é o primeiro a sentir suas agitações e mudanças de humor. Ela sabe que os humanos estão se movendo para frear essas mudanças. Assim como ela sabe, que repetem uma antiga saga: alguns poucos prevalecendo sobre o grande restante, aprofundam os problemas criados por eles mesmos.
Cafuné fala dos vínculos, afetos e alegria entre pessoas com deficiência como antídoto ao isolamento, exclusão e solidão impostos, historicamente, pelo capacitismo. Em um encontro festivo, o ato de acarinhar, fazer cafuné, abraçar e sorrir revela camadas mais profundas nos escombros de um mundo em transformação. Aquietar a luta para fluir a vida.
Dor Sem Nome é a história de uma família que, após perder o filho mais velho, de apenas 20 anos, para o suicídio, também se perde. Entraremos neste mundo novo e desconhecido que temos pela frente, acompanhando os primeiros momentos desta jornada assustadora.
O filme foi realizado com o Povo Tumbalalá, da Aldeia Indígena do Pambu, Abaré, Bahia, que historicamente luta por reconhecimento, respeito e principalmente o direito ao território. Entendemos ao mesmo tempo o processo de autoafirmação como indígenas e a demarcação desse povo, sua história, suas lutas, sofrimentos e conquistas. Percebemos a importância da natureza e do rio para as tradições, rituais e para a essência deles
Conheça os responsáveis pela seleção de curtas metragens nacionais da 7ª edição do Festival de Cinema de Trancoso. Coube a eles a escoha de 20 curtas para compor as três sessões de cinema que serão exibidas nas paredes da Igreja de São João Batista, no Quadrado Histórico.