São tantas conquistas, atuações, prêmios e títulos, que a Menção Honrosa é um merecimento por seus 48 anos de carreira no cinema brasileiro. Silvio Tendler produziu e dirigiu mais de 80 filmes entre curtas, médias e longas-metragens em formato documental e vídeos, além de 12 séries. Possui as três maiores bilheterias do documentário brasileiro (“Os anos JK – Uma trajetória política”, “O Mundo Mágico dos Trapalhões” e “Jango”), mais de sessenta prêmios, e uma filmografia exemplar, que é base documental para estudos de conhecimento e comportamento de nossa cultura brasileira. Mestre em Cinema e História, membro titular do Conselho da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e Curador do cineclube, atuante nas políticas públicas nacionais e um documentarista excepcional que nos proporciona uma filmografia vasta de tirar o chapéu e esticar o tapete vermelho! Professor honoris causa pela Universidade Federal de Ouro Preto (PGOP), licenciado em História pela Université de Paris VII/Jussieu, notório saber pela PUC, mestre em Cinema e História pela École des Hautes-Études/Sorbonne e especializado em Cinema Documental aplicado às Ciências Sociais no Musée Guimet, também na École des Hautes-Études. Foi professor da PUC-RJ por 41 anos.
Ocupa os cargos de Coordenador dos Pesquisadores do Projeto para novas ferramentas e equipamentos públicos para a Cultura de Maricá, membro titular do Conselho da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e Curador do cineclube CineMacunaíma da ABI. Nos últimos 3 anos, entre 2018 e 2021, dirigiu 9 longas-metragens: “Alma Imoral” (que obteve 2 indicações ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2020 nas categorias de melhor documentário e melhor roteiro adaptado)”, “Dedo na Ferida” (vencedor do prêmio do público no Festival do Rio de 2017), “Fio da Meada”, “Ferreira Gullar, Arqueologia do Poeta”, “Santiago das Américas ou o olho do Terceiro Mundo”, “Ibiúna, Primavera Brasileira”, e o curta “Castro Maya”. Em 2020, lançou “Em Busca de Carlos Zéfiro” e “Nas Asas da PanAm”, e em 2021 os longas “Chico Mário- a melodia da liberdade” e “A Bolsa ou a Vida”. Para 2022 prepara a série de 13 episódios “Arte Urbana”, e os longas “Saúde tem Cura”, “O Futuro é nosso!” e a biografia de Leonel Brizola. À frente da Caliban Produções Cinematográficas, fundada em 1981, direcionou a empresa para a especialização em filmes históricos de cunho social. Em mais de 40 anos de atuação com a Caliban, e 48 anos de cinema, dentre eles seis Margaridas de Prata – C.N.B.B e o Prêmio Salvador Allende no Festival de Trieste, Itália, pelo conjunto da obra. Parte das pesquisas de seus filmes têm origem no volumoso acervo particular de imagens, com mais de 80.000 (oitenta mil) títulos sobre a História do Brasil e do Mundo dos últimos 60 anos, sendo, possivelmente, o maior do gênero existente no Brasil. Ao longo de sua trajetória, Silvio Tendler foi Presidente da Federação de Cineclubes do Rio de Janeiro e da Associação Brasileira de Cineastas; Diretor de Arte e Cultura da Fundação Rio, ligada à Rio Arte (1988); Diretor do Centro Cultural Oduvaldo Vianna Filho (Castelinho do Flamengo), instituição vinculada à Secretaria Municipal de Cultura e à Prefeitura da Cidade do Rio (1992); Diretor da TV Brasília, do Grupo Correio Brasiliense (1995); Secretário de Cultura e Esporte do governo Cristovam Buarque, no Distrito Federal (1996); Diretor da Coordenação de Audiovisual para o Brasil e o Mercosul da Unesco, organismo vinculado às Nações Unidas voltado para a Educação e Cultura (1997); é professor do Departamento de Comunicação Social da PUC-RJ, desde o ano de 1979 e membro fundador da Fundação Novo Cine Latino-Americano e do Comitê de Cineastas da América Latina. Premiações e Homenagens Troféu Fundação Memorial da América Latina, IX Festival de Cinema Latino Americano de São Paulo (2014). Medalha Chico Mendes de Resistência, Associação Brasileira de Imprensa (2013). Homenagem do Festival Internacional de Biografias (2013). Homenagem pelo Talento em traduzir a identidade brasileira, COPPE UFRJ (2013). Título de Cidadão de Niterói, Câmara Municipal de Niterói (2013). Prêmio Parceiros da Paz e da Sustentabilidade 2012 – 2016, Agência Brasil Sustentável (2012). Homenagem no Festival do Audiovisual Luso Afro Brasileiro, FestFilmes (2012). Mostra em Homenagem – O Documentário Segundo Silvio Tendler, IBRACINE – Ibero Brasil Cine Festival (2011). Notório Saber, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2011). Homenagem do Festival, VIII Santa Maria Vídeo e Cinema (2009). Diploma de Honra ao Mérito, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2009). Homenagem retrospectiva, X Festival de Cinema de Paris (2008). Medalha Tiradentes, Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (2008). Prêmio Golfinho de Ouro pelo conjunto da obra, Governo do Estado do Rio de Janeiro (2005). Homenagem pelos 13 anos de luta do Jornal Inverta, Jornal Inverta (2004). Homenagem do Governo de Minas Gerais por participação na campanha pelas Diretas Já, Governo do Estado de Minas Gerais (2004). Homenagem do Governo do Estado com inauguração da Sala de Cinema Silvio Tendler em São João de Meriti, Governo do Estado do Rio de Janeiro (2003). Medalha JK Centenário JK, Ministério da Cultura (2003). Membro fundador da Fundação do Novo Cinema Latino-americano, Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano (1986). Medalha Pedro Ernesto, Município do Rio de Janeiro (1984). Troféu de Melhor Documentário com o filme “ Dedo na Ferida” no Festival de Cinema do Rio (2017). Documentário “Dedo Na Ferida” recebe Menção Honrosa do Júri no Festival CineAmazônia. Em 2021 ganhou os prêmios de melhor roteiro no Festival de Cinema de Caruaru pelo filme Nas Asas da Pan Am, e pelo mesmo filme ganhou no Santos Film Festival o prêmio de Melhor direção de longa-metragem. Ainda em 2021 venceu também o 38° Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo pelo filme A Bolsa ou a Vida.