A prática das parteiras tradicionais envolve o acompanhamento da gestação, do parto e do pós-parto de uma mulher. O dom de partejar envolve uma troca, uma vez que envolve uma assistência à comunidade. Esse ato permite trocar experiências, criar vínculos e desenvolver solidariedade, podendo ser terapêutico no processo parturitivo. Entretanto, essa subjetividade normalmente não é considerada pela ciência hegemônica, que, muitas vezes, não dá espaço para um conhecimento empírico e intuitivo. O curta documental evoca a tradição ancestral do parto, reafirmando a importância dos saberes empíricos que ocorre durante a observação e a experiência prática passados de geração para geração. As parteiras resistem e estão emergindo novamente.