Uma deriva afetiva pelo cotidiano das paisagens do sul da Bahia, do vilarejo de Itaporanga, às margens do Rio dos Frades e vale dos búfalos até Corumbau, durante o isolamento social da pandemia de Covid-19. Todo produzido, captado e editado no telefone- imagem e trilha- o filme tem como única inserção de fala uma mensagem de áudio do investigador cultural e têxtil Nelson Crisóstomo, grande amigo e parceiro criativo de Glaucus, em que este aborda questões acerca do feitio do próprio filme apartir de reflexões culturais e ancestrais de Nelson. Espécie de video carta aberta, o filme penetra, em sua deriva, no solo sagrado indígena da chamada “costa do descobrimento” para encontrar as raízes negras e libertárias do território.